Mary Poppins, todas as crianças devem assistir!

Esse Filme é maravilhoso!!!!!!!!!!

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Com uma introdução ao som de “Chim Chim Cher-re”, somos apresentados ao personagem Bert, um cara simpático e engraçado, que nos leva até a Cherry Tree Lane, nº 17. Essa é a casa da família Banks, onde conhecemos o Sr. Banks, um pai de família muito rígido – como podemos ver quando ele canta “The Life I Lead”. Também conhecemos sua esposa, Sra. Banks, que se empenha na luta ao direito das mulheres de votar; e conhecemos seus dois filhos, Jane e Michael.
Quando a babá Katie Nanna pede demissão da casa dos Banks, a procura por uma substituta começa. Jane e Michael fazem, então, um pedido descrevendo a babá perfeita. Acontece que tal pedido é atendido por ninguém mais, ninguém menos que Mary Poppins. Trazida pelos ventos do leste, Mary Poppins chega aos Banks com atitude e toma o posto de nova babá das crianças. A partir daí, nós descobrimos que Mary Poppins não é uma babá normal: ela possui um lado mágico, cheia de truques que surpreendem as crianças e, até mesmo, a quem está assistindo.
Ao longo do filme, Mary Poppins proporciona diversas aventuras à Jane e Michael, acompanhada, na maioria das vezes, por seu amigo Bert. Logo no início, fica claro que Bert já conhece Mary Poppins, mas… de onde? Continuo me perguntando isso ainda. Será que, quando criança, Mary foi babá de Bert? Não sei, isso não é explicado em nenhum momento, mas, a sincronia entre os dois é tão grande e perfeita, que você nem liga para esse pequeno detalhe. Devo dizer, também, que Bert ainda é um mistério para mim: sempre por aí, cantando, limpando chaminés, fazendo desenhos no chão. É aparente que Bert não leva uma vida fácil, afinal, está sempre fazendo seus bicos aqui e ali para conseguir uns trocados, mas isso não o desanima, muito pelo contrário, Bert está sempre feliz, positivo, contagiando todos ao seu redor.
Queria destacar três cenas do filme que, para mim, são as melhores. Primeiro, a cena de “Spoonful Of Sugar”,tradução "Um Pouco de Açúcar" nos apresenta melhor à Mary Poppins e, assim, podemos ver um pouco mais do que ela é capaz de fazer. 
Temos, também, a incrível cena de “Jolly Holliday”, onde vemos uma sincronia maravilhosa entre Mary e Bert, com cenas que misturam os atores com desenhos animados. 

É nessa cena em que aprendemos uma nova palavra (e uma das minhas favoritas): Supercalifragilisticexpialidocious! 

Quando assisti ao filme pela primeira vez, eu me lembro de pensar: “Gente, que cena mais viajada. Dança com pinguins, corrida com cavalos de carrossel, caça à raposa… “, mas, no final, eu nem ligava mais pra falta de nexo que a cena tinha, porque é tudo muito incrível. A terceira cena que eu mais gosto é a dos limpadores de chaminés cantando “Step In Time”.

 
 Acho que essa cena é uma das mais longas do filme, com Bert e seus amigos limpadores de chaminés sapateando e cantando pelos telhados de Londres. Com certeza, um trabalho enorme para Dick Van Dyke, que foi sensacional mais uma vez.
Uma coisa em comum nessas três cenas é o grande uso de efeitos especiais que, devo dizer, para um filme de 1964, são muito bons. Utilizando técnicas como stop motion, cenas ao contrário, desenhos animados, entre muitos outros, a magia de Mary Poppins fica ainda mais real para nós.
Quando os ventos mudam de direção novamente, e Mary Poppins consegue transformar a vida da família Banks, tendo seu trabalho feito, chega sua hora de ir embora.
E o que dizer da incrível atuação de Julie Andrews como Mary Poppins? Julie já tinha uma carreira no teatro, tendo interpretado Eliza Doolitle em uma peça da Broadway, “My Fair Lady”. Na mesma época em que o filme da Disney estava sendo produzido, uma versão cinematográfica de “My Fair Lady” estava sendo planejada. O diretor convidou Audrey Hepburn para fazer o papel de Eliza ao invés de Julie, pois a mesma não tinha experiência no cinema e o diretor não achou que seria uma boa ideia colocá-la para fazer o papel. Porém, Julie foi convidada para dar vida a personagem de P. L. Travers e, totalmente bem-sucedida em sua estreia nos cinemas, foi indicada para o Oscar de Melhor Atriz, tendo vencido.
Outra atuação que merece destaque é a de Dike Van Dyke. Com seu sotaque, dancinhas e jeito brincalhão de ser, ele brilha como Bert, acompanhando Julie na incrível atuação, contribuindo para a sincronia perfeita entre os personagens. Não podemos esquecer dos atores Karen Dotrice e Matthew Garber como Jane e Michael Banks. Acho que atuação mirim é uma coisa complicada, mas os dois conseguiram fazer um ótimo trabalho. Infelizmente, Matthew morreu em 1977 por conta de uma pancreatite hemorrágica, com 21 anos.
A versão do filme que comprei é DVD duplo, sendo que um deles é apenas com extras sobre a produção do filme, entrevista com os atores de Mary e Bert na peça da Broadway, um reencontro entre Julie e Dike, entre diversas outras coisas, que mostram o quão interessante é o mundo de Mary Poppins. Eu sou suspeita para falar, porque amo musicais – um dos motivos por ter amado o filme – mas, na minha opinião, essa é uma das melhores produções que Walt Disney fez, tanto é que ganhou 5 Oscars. Mary Poppins também é um mistério para mim, sempre me pergunto quem, de fato, ela é… mas acho que isso é o que a deixa mais interessante ainda, aumentando meu amor pela personagem, aumentando sua magia.

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